sábado, 22 de outubro de 2011

esta sim. endereçada.
Rua Coronel Etelvino Porto, nº 142, casa 2.
engraçado, quase curioso, pensar ser a segunda vez ver a sua morada no mesmo CEP que o dele.
hoje, vazio de amor, este endereço possui apenas interrogações que ele não faz questão que deixem de ser apenas interrogações.
engraçado, quase curioso, notar que ao escrever esse verso, passa, por meio de um transporte público, na travessa da sua atual morada.
hoje, vazio de conforto, fica a saudade do sofá. da cama, dos posteres e de como aquilo o fazia se sentir em casa.

não estava longe dela. este endereço ficava apenas a 10 passos, uma coçada, um grito (pois a campainha derrubava a internet) e uma olhada pro chão, da sua casa.
amor, não diretamente declarado, era o que sentia em reciprocidade.
conforto, por resultado, sua maior conquista. uma conquista que desde que o abandonou separando morada e morador, fez tornar engraçado, quase curioso, o rumo que sua vida tomou e o fato de ser o único bem a querer vir a conquistar.

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